Economia de Baixo Carbono: confira quais são os desafios tecnológicos do Brasil

 Plástico corresponde a 48,5% dos itens encontrados no mar do Brasil | Agência  Brasil



A economia de baixo carbono visa reduzir os impactos do meio ambiente e promover o desenvolvimento dos países, por meio de soluções tecnológicas e inovação nos processos produtivos, capazes de ampliar os ganhos com eficiência energética. 


Embora haja inúmeros desafios da economia de baixo carbono, existem tecnologias promissoras e emergentes, que contribuirão ainda mais para um impacto positivo na sociedade. 


Mas, afinal, quais são os desafios tecnológicos considerados alavancas para o desenvolvimento de soluções que impactem o cenário de mudanças climáticas e auxiliem a criar um futuro de baixo carbono no Brasil? Dois dos mais importantes destes desafios são o armazenamento de energia em grande escala e a substituição de fontes não renováveis desde a geração ao consumo de energia.


Pensando nisso, Ana Calçado, fundadora da Wylinka, organização sem fins lucrativos que apoia a transformação do conhecimento científico em soluções que melhoram o dia a dia das pessoas, explica abaixo algumas formas de saná-los por meio da ciência. Confira:


Armazenamento de energia de fontes intermitentes - o armazenamento de energia em grande escala é um desafio, principalmente para as fontes de geração intermitente, como a energia eólica e a solar. Entre os principais obstáculos está a geração de processos ou compostos estáveis que permitam armazenamento da energia, métodos eficientes de estoque destes compostos e conversão em energia quando necessária para uso, além da confiabilidade, manutenção da estabilidade às diversas variações na rede, mecanismos de medicação avançada e comunicação. “As tecnologias sendo desenvolvidas no Brasil incluem eletrodos compostos de fibras de carbono que aumentam a potência e durabilidade de baterias e sistemas eletrônicos de controle e gestão destas, por exemplo”, destaca Ana.


Substituição de fontes não renováveis - outro grande desafio é a substituição de fontes não renováveis desde a geração ao consumo de energia. Afinal, a produção de biocombustíveis avançados, quando eficiente, acelera a transição energética, diminuindo assim a emissão de gases do efeito estufa. Logo, o desenvolvimento  de novos combustíveis, que substituam recursos ainda não renováveis, sejam eles sólidos, líquidos ou gasosos, resultam na captura de carbono. Ou seja, é possível desenvolver processos e tecnologias que apresentam alta eficiência de forma que haja mais captura de gases de efeito estufa do que sua liberação no uso de biomassa no processo de transformação de energia.

Postagem Anterior Próxima Postagem